O médico de Michael Jackson declarou-se, na segunda-feira, inocente perante a justiça que o acusa de homícidio por negligência.
Corpo do artigo
Conrad Murray apareceu vestido de cinzento na audiência no tribunal de Los Angeles, à qual assistiram os pais e irmãos da estrela pop norte-americana falecida a 25 de junho.
«Queremos justiça!», pediu o chefe do clã Jackson, Joe, à saída do tribunal.
Momentos antes, várias pessoas tinham gritado «assassino» quando Conrad Murray, cardiologista de 56 anos, passou por uma multidão de centenas de jornalistas e fãs do cantor.
O médico, que estava com Jackson quando ele morreu, alegou a sua inocência horas depois de ter sido acusado.
O juiz do tribunal aplicou-lhe uma caução de 75 mil dólares (54 mil euros), um montante três vezes superior ao que é aplicado em casos semelhantes.
Segundo as autoridades, Michael Jackson morreu, aos 50 anos, depois de o seu médico lhe ter administrado um forte anestésico e dois outros sedativos para o ajudar a adormecer, já que o cantor sofria de graves insónias.