Emocionado e agradecido, Kent Brantly fez uma breve declaração antes de abandonar o hospital. Rodeado da equipa que o ajudou a escapar à fatalidade do vírus, o médico recordou o dia em que soube que estava infetado e disse que deve a Deus a sua sobrevivência.
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Sem sinais de doença, alto, magro, bem-disposto e sorridente, Kent Brantly apareceu aos jornalistas como se o ébola nunca tivesse passado por ele. Mas passou.
Esta quinta-feira, o médico que foi infectado pelo vírus na Libéria acordou para uma nova fase da sua vida.
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Rodeado pela mulher e pela equipa médica que o tratou num hospital universitário em Atlanta, Kent Brantly recordou o dia em que voou com a família para a Libéria, no final do ano passado, a fim de trabalhar durante dois anos.
O regresso acabou por ser mais cedo e forçado. O ébola chegou em março ao país que o acolheu. Em julho, a família abandonou a Libéria e Brantly ficou. No dia 21 desse mês, recebeu a má notícia.
Depois de recordar o dia mais penoso, relembrou o carinho que recebeu durante o tratamento já nos Estados Unidos.
Agradeceu por diversas vezes aos médicos que, ao mesmo tempo, foram amigos e família. Trataram-lhe do corpo e da mente com ciência e carinho.
O médico diz que deve a Deus a vida que esteve por um fio. Agora Kent Brantly pede ao mundo para rezar pelos outros.
No final, Kent abraçou cada membro da membro da equipa médica. Houve abraços, risos, lágrimas, gargalhadas e palmas de alegria e gratidão.