Na cerimónia de arranque da Capital Europeia da Cultura (CEC) Guimarães 2012, Passos Coelho disse que não é por falta de dinheiro que a cultura deixa de ser importante.
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O primeiro-ministro afirmou, este sábado, que «a cultura, sejam quais forem as circunstâncias económicas do país, nunca é um bem menor».
«Não é por temporariamente serem mais escassos os recursos públicos dedicados a projectos culturais que a cultura é menos valorizada», afirmou o primeiro-ministro, acrescentando que «o seu valor nunca poderia ser medido por um Orçamento do Estado».
Antes disso, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, falou num reforço de 1800 milhões de euros na cultura a nível europeu. Disse também que a cultura está a criar emprego na Europa e que representa actualmente quatro por cento do produto interno europeu.
O chefe do executivo europeu deixou claro o papel desta área na dimensão social de Guimarães, agora com maior visibilidade na Europa.
«A cultura, o conhecimento e a inovação não são meros adjectivos, pelo contrário, são elementos substanciais de qualquer processo de crescimento ou de relançamento económico», vincou.
Apelou ainda a um reforço na área cultural em todos os Estados-membros.
Já Cavaco Silva lembrou que a cidade «foi o berço de Portugal» e defendeu que «não se pode promover aquilo em que não se acredita ou que se desconhece».
«Estou certo de que a Capital Europeia da Cultura dará um contributo decisivo para a identificação das nossas capacidades como povo e para uma estratégia de promoção da imagem de Portugal nos nossos dias», considerou.