
Um estudo feito pela Universidade de Coimbra, pedido na sequência da queda de um escudo da abóboda do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha aconselha a baixar o volume do som na Queima das Fitas.
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O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e a Praça da Canção, que se transforma em queimódromo nas noites da Queima das Fitas de Coimbra, podem ser compatíveis, mas apenas se for «condicionada a utilização de colunas de som com elevadíssima capacidade de emissão».
É esta a conclusão de um estudo feito por especialistas da Universidade de Coimbra durante uma das últimas noites da Queima das Fitas em maio.
Este estudo foi pedido na sequência da queda de um escudo da abóbada do mosteiro.
O estudo do impacto do ruído e das vibrações do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha foi encomendado pela Direção Regional de Cultura do Centro.
Celeste Amaro, a diretora regional, disse à TSF que, durante a próxima semana, vai enviar o relatório completo à Câmara Municipal de Coimbra com o pedido formal de cumprimento da lei do ruído nas imediações do Mosteiro.
Para já, ao município e à Associação Académica foi apenas enviada a conclusão do estudo que aconselha a baixar o volume do som das festas no queimódromo.