Uma mulher, de 84 anos, viveu mais de 40 anos com um feto fossilizado no abdómen. Agora, esta colombiana vai passar por uma cirurgia delicada para retirar o "bebé de pedra", adianta o jornal El tiempo.
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Esta mulher que vive em Bogotá foi para o hospital com dores de cabeça e depois de um raio X chegou-se a este diagnóstico improvável. Ela viveu durante mais de 40 anos com um feto fossilizado de 32 semanas no corpo.
Apesar desta história ser surpreendente, não é inédita. Este fenómeno denominado litopédio é raro, mas de acordo com estudos médicos pode surgir um caso destes em 20 mil gravidezes.
A situação pode acontecer devido a uma gravidez ectópica, ou seja uma gravidez que fica inviabilizada porque não ocorre no útero como deveria, mas no abdómen. O feto poderá não ser totalmente expelido pelo corpo, começa a calcificar e pode fossilizar.
Este é o segundo caso no país, segundo o jornal El Tiempo, depois do caso de uma mulher de 72 anos que afoi descoberto no ano 2000.