A exposição "Confrontos: Bosch e o seu Círculo" do pintor Hieronymus Bosch (1450-1516) ocupa a partir desta terça-feira uma sala do Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, através do confronto de três obras deste artista holandês.
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A exposição só inaugura oficialmente na quinta-feira, às 18:00, mas a montagem dos três trípticos foi concluída e os visitantes do museu começaram esta terça-feira à tarde a ver "As Tentações de Santo Antão", peça do museu, ladeada por "O Juízo Final" e "As Provações de Job".
Estas três obras podem agora ser observadas juntas pela primeira vez e, por isso, esta exposição tem um grande interesse para os estudiosos do artista que estão reunidos num projecto internacional para as comemorações dos 500 anos da morte do pintor.
O director do Museu Nacional de Arte Antiga disse que esta é uma obra importante «do ponto de vista do conceito, não uma grande exposição em espaço».
«Em todo o caso estamos a falar de um conjunto de obras extraordinariamente restrita e de muito difícil acesso e de muita difícil circulação», disse António Pimentel.
Segundo o director do museu, são «peças de diminutas proporções mas extraordinariamente importantes por aquilo que revelam e porque se trata de um dos grandes mestres da pintura ocidental e daqueles que mais curiosidade suscita».