A Rússia anunciou que vai restaurar o museu de São Petersburgo, que alberga uma das principais colecções de pintura do mundo, para o 250º aniversário da fundação em 2014.
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«Ao todo, custará cerca de 15.700 milhões de rublos» (400 milhões de euros), revelou o director do museu, Mikhail Piotrovski, durante uma reunião com o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, citado pelas agências russas.
Esse dinheiro será destinado ao restauro da praça do Palácio, onde se encontra instalado, e dos edifícios do Estado-Maior e do Pequeno Hermitage, onde a czarina Catarina II fundou o museu em 1764.
«A fase seguinte será restaurar os interiores do Palácio de Inverno. Transferiremos o acervo e renovaremos os interiores», indicou Piotrovski.
O responsável adiantou ainda que será criado um terceiro acervo para acolher peças do Hermitage noutro bairro longe do centro da antiga capital imperial russa.
Por sua vez, Putin comentou que o Hermitage, que classificou como «o orgulho da Rússia», há muito tempo que precisa de reformas arquitectónicas, que serão agora aceleradas, com vista à celebração do 250º aniversário do seu nascimento, a 7 de Dezembro de 2014.
«Em frente ao museu, encontra-se um magnífico edifício [o Estado-Maior]. Chegámos a um acordo como Ministério da Defesa para que esse imóvel também seja utilizado para fins relacionados com o museu», revelou.
À imagem e semelhança do que fizeram outros museus europeus, o Hermitage pretende expandir-se, mas sem alterar o conjunto arquitectónico existente na margem do rio Neva.
Considerado um dos principais museus do mundo, juntamente o parisiense Louvre e o madrileno Prado, o Hermitage acolhe, entre muitas outras obras, pinturas de Leonardo da Vinci, Picasso, Goya, Rafael, Velázquez, Miguel Ângelo, Manet, Matisse e esculturas de Rodin.