O responsável pela Comissão Nacional do Diagnóstico Precoce não acredita que o número de nascimentos atinja os cem mil em 2011.
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O coordenador da Comissão Nacional do Diagnóstico Precoce entende que 2011 será um ano com menos nascimentos, depois de se ter verificado um aumento da natalidade em 2010.
«No ano passado, até meados de Outubro, tinham nascido 78997 crianças e este ano, nasceram no mesmo período de tempo nasceram 77312», adiantou Rui Vaz Osório.
Ouvido pela TSF, este especialista considerou que «a não que isto até ao fim do ano dê a volta, vamos ter em relação ao ano passado uma baixa».
Rui Vaz Osório, que não acredita que o número de nascimentos em 2011 alcance os cem mil, admite que tudo pode acontecer até ao fim do ano é imprevisível, mas lembrou que «em situação de crise, filho deixa de ser a primeira prioridade».
«Nos últimos dez anos, tem sido quase sempre a descer com pequenos picos de subida,mas que são episódicos. Mas o que é significativo é que de 1979 para hoje passou de 60/70 mil para 99 ou cem mil», explicou.
Em 2011, Portugal deverá manter a tendência inaugurada em 2007 de ter mais mortes do que nascimentos.