Começou em 2006 e acontecia de dois em dois anos. Nesta edição passa a ser anual. O Bons Sons quer mostrar que a música Portuguesa está de boa saúde e recomenda-se.
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Música portuguesa atual, vivida num ambiente de aldeia. São estas as características que o diretor Luís Ferreira considera que tornam o Bons Sons um festival único. Durante quatro dias, a aldeia de Cem Soldos, em Tomar, é fechada, torna-se recinto e os palcos são distribuídos pelas praças e ruas. Os habitantes da aldeia são chamados a participar, o que Luís Ferreira considera que lhe dá "uma escala humana" fora do comum em eventos como este.
A diversidade é também palavra de ordem, "uma característica desta década da música portuguesa", diz Luís Ferreira. Prova disso, é o cartaz desta edição. Há Clã, Manuel Cruz e Carlão mas também o fado de Camané e Ana Moura, os sons de Tó Trips e Xinobi e outros grupos mais tradicionais como os Enraizarte ou os Tranglomango. Ao todo, são mais de 40 artistas e bandas em 8 palcos.
O Bons Sons tem crescido desde que começou, em 2006. Até agora, acontecia de dois em dois anos mas nesta edição passa a ser anual. A partir de sexta e até domingo, a música Portuguesa está de volta à aldeia.