O ministro da Defesa e a sua comitiva estão retidos em Nouakchott, capital da Mauritânia, onde terminou este domingo uma reunião de responsáveis pela Defesa de países da Europa e de África.
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No regresso para Lisboa, já com a comitiva a bordo, os pilotos da Força Aérea constataram que um dos geradores de apoio ao terceiro motor da aeronave não estava a funcionar, contou à TSF o tenente-coronel Rui Roque, responsável pelas Relações Públicas da Força Aérea.
A Força Aérea foi informada pelas 17:25 horas e, «desde logo, foi activado um segundo avião» que deverá sair da Mauritânia com o ministro e a sua comitiva entre as 23:00 e as 00:00 horas.
«Nesse avião irá uma equipa de manutenção com material de substituição para resolver aquilo que se pensar ser o problema» e que ficará na Mauritânia para resolver a situação, acrescentou Rui Roque.
«É natural que este tipo de avarias ocorram em aviões que são utilizados quase todos os dias», justificou.
Os problemas com os aviões de transportes das altas individualidades do Estado português são recorrentes, sendo conhecidos casos de avarias em viagens de Cavaco Silva e de José Sócrates.
De referir que a frota de aviões Falcon 50 tem já mais de duas décadas (dois foram adquiridos em 1989 e um em 1991), têm capacidade para 10 passageiros e três tripulantes e foram comprados para serem utilizados durante a primeira presidência da União Europeia, em 1992.
O regresso para Lisboa da comitiva do ministro da Defesa deverá ser assegurado por outro Falcon, que sairá em breve de Lisboa rumo à capital da Mauritânia, transportando uma equipa técnica com a missão de reparar o aparelho avariado.