Muitos dos manifestantes que concentraram na Praça do Comércio, em Lisboa, classificaram a nova lei do arrendamento urbano como sendo «terrorista».
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Cerca de 300 pessoas concentraram-se, esta quinta-feira, na Praça do Comércio, em Lisboa, em frente ao Ministério da Agricultura em protesto contra a aplicação da nova lei do arrendamento urbano.
Neste protesto organizado pela Associação Lisbonense de Inquilinos, muitos manifestantes classificaram a nova legislação sobre as rendas mais antigas como «terrorista».
Miquelina Almeida, uma das manifestantes e que viu a sua renda aumentar de 88 para 670 euros, lembrou que esta lei vem numa altura em que os «portugueses vivem as maiores dificuldades, com cortes nas pensões, subsídios e na saúde».
Esta inquilina considerou «insuportável» tal tipo de aumento, dado que «entregava toda a sua pensão à senhoria». «E vivia de quê?», perguntou.
Na quarta-feira, a ministra Assunção Cristas aconselhou todos os que receberam cartas dos seus senhorios para se informarem junto das associações de inquilinos e procurarem ajuda qualificada.