O número de mortos por contágio com uma perigosa estirpe da bactéria E.coli aumentou esta quinta-feira para 27, depois de se ter verificado mais um óbito na Baixa Saxónia, no noroeste da Alemanha.
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O Instituto Robert Koch (RKI), que funciona como agência federal de combate a doenças na Alemanha, tem registado nos últimos dias uma redução dos contágios, e menos pacientes com diarreia hemorrágica, o primeiro sintoma provocado pela estirpe mais grave, conhecida por Síndrome Hemolítica Urémica (HUS).
No total, foram assinalados desde princípios de Maio cerca de 2800 pacientes que contraíram uma infecção da bactéria EHEC, 722 dos quais com a complicação HUS, que pode causar, sobretudo, paralisação da função renal, com risco de vida.
Assim, 18 das 26 vítimas mortais estavam contaminadas com HUS, segundo os peritos do RKI. Para além de 26 mortes na Alemanha, o surto de E.coli também matou uma mulher na Suécia.
O laboratório do Instituto Federal para Avaliação de Riscos, em Berlim, estava entretanto a averiguar se uma família de Magdeburgo contraiu HUS por ter comido pepinos, depois de terem sido encontrados restos deste legume no seu caixote do lixo com a estirpe da HUS.
O RKI mantém as recomendações à população para renunciar ao consumo de pepinos, tomate, salada e também rebentos de soja, embora ainda não tenha sido claramente definida a origem do surto infeccioso.
Segundo o Instituto federal de Avaliação de Riscos, não foi encontrada a origem de 75 por cento das infecções anteriores com a bactéria EHEC ocorridas na Alemanha.