A partir desta quinta-feira realiza-se, primeiro no Porto e depois em Lisboa, a primeira retrospetiva da obra da realizadora britânica Kim Longinotto. São sete documentários sobre histórias no feminino.
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O ciclo «Kim Longinotto - Histórias no Feminino» começa no Porto, entre os dias 28 e 30, no Passos Manuel, com a presença da realizadora, e segue depois para Lisboa, no Cinema City Alvalade, de 4 a 7 de abril.
A retrospetiva apresenta sete documentários da realizadora britânica, feitos ao longo dos últimos vinte anos e que retratam sobretudo mulheres «que desafiam convenções e lutam contra instituições, opressão e preconceitos», de acordo com a associação Zero em Comportamento, que organiza o ciclo.
Kim Longinotto, 60 anos, realizadora independente que já teve a carreira em retrospetiva no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA), foi premiada em Sundance e em Cannes.
Entre os sete documentários selecionados estão «The day I will never forget» (2002) que retrata o tema da mutilação genital feminina no Quénia, e «Divorce iranian style» (1998), sobre seis mulheres que tentam o divórcio no Irão.
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Destaque também para «Pink Saris» (2010), retrato de uma realidade indiana, de castas e matrimónio, a partir de uma ativista política que é mediadora familiar, e «Sisters in law», sobre duas juristas dos Camarões que prestam auxílio a mulheres e crianças vítimas de abusos.
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