Segundo a Agência France Press, apenas três dos 33 mineiros chilenos ficaram soterrados se mantêm na profissão e apenas um dos restantes admite voltar a ser mineiro.
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Um ano depois da explosão que deixou 33 homens soterrados a 700 metros de profundidade numa mina no Chile, apenas três se mantêm na profissão, revela uma pesquisa feita pela AFP.
Ainda de acordo com esta agência noticiosa, um outro antigo mineiro admite voltar para as minas, mas apenas para trabalhar à superfície.
Já dez destes dedicam-se a dar conferências, fazem parte de comissões que negoceiam direitos de imagem e dialogam com o governo.
Dois dos 33 são estrelas de televisão no Chile, um dos quais é convidado permanente num programa juvenil, enquanto que outros 12 estão ligados à iniciativa privada e um outro é pastor protestante.
Um antigo electricista e mineiro entrou para a universidade, ao passo que um destes mineiros, fanático por Elvis Presley, brilha em espectáculos no estrangeiro e foi visita de honra na terra do "rei do rock".
Por seu lado, quatro têm doenças crónicas, um dos quais sofre de uma doença muito comum entre os mineiros, a silicose.