Entre documentários e ficção, são oito as obras de produção ou coprodução portuguesa que vão ser exibidas a partir de hoje no Festival de Cinema de Roterdão.
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O festival, que vai decorrer até ao próximo dia 2 de fevereiro, conta com oito filmes de produção ou coprodução portuguesa, como os documentários «A Mãe e o mar», de Gonçalo Tocha, e «E agora? Lembra-me», de Joaquim Pinto, «A vida invisível», de Vitor Gonçalves, e a curta-metragem de Miguel Gomes «Redemption».
A coprodução luso-suíça «Até ver a luz», de Basil da Cunha, «#47», de José Miguel Biscaya, coproduzida com a Holanda, «Nefandus Trilogy», de Carlos Motta, com coprodução dos Estados Unidos, Colômbia e Portugal, e a luso-espanhola «El Rayo», de Fran Araújo e Ernesto de Nova, são outros filmes selecionados para o Festival de Roterdão.
A lista inclui ainda «Double Play», documentário de Gabe Klinger, distinguido em Veneza, sobre os realizadores Richard Linklater e James Benning, que tem Rodrigo Areias («Estrada de palha») como um dos produtores.
O Festival de Roterdão é um dos cinco mais importantes certames europeus dedicados ao cinema, a par dos de Cannes, Veneza, Berlim e Locarno. Os seus prémios - os Tigres/Tiger Awards - destinam-se, sobretudo, ao apoio à distribuição.
«Her», de Spike Jonze, com Joaquin Phoenix, que venceu o Globo de Ouro de melhor argumento, é o filme de abertura do festival.