Trinta e nove países e territórios do oceano Pacífico vão realizar até 14 de maio uma simulação para medir a sua reação em caso de 'tsunami', onde experimentarão novas ferramentas de previsão.
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A iniciativa parte do Grupo Intergovernamental de Coordenação do Sistema de Alerta de Tsunami e de Mitigação no Pacífico (ICG /PTWs), criado em 1965 pela Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da UNESCO.
O exercício, conhecido como "PacWave 13", fornece um alerta de 'tsunami' que exige uma tomada de decisão imediata do governo.
Este novo sistema pretende experimentar novas ferramentas de previsão de ondas gigantes desenvolvidas a partir de 2011 pelo centro americano de alerta de 'tsunami' no Pacífico (PTWC, siglas em inglês), baseadas na observação das ondas e adaptadas para ajudar os países a melhorar a sua capacidade de reação.
A simulação prevê três possibilidades, um terramoto no Chile, no norte do Japão e nas Filipinas, que se transforma numa onda de grande magnitude.
Esta é a quarta simulação deste tipo, depois das realizadas em 2006, 2008 e 2011.
Os resultados serão avaliados até ao próximo dia 31 de maio e, caso a simulação garanta fiabilidade e a avaliação seja positiva, este sistema começará a ser adotado em 2014.
Segundo a agência da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), cerca de 75% dos 'tsunamis' ocorrem no Oceano Pacífico e mares adjacentes.
Nos últimos cinco anos, houve quatro 'tsunami' nestas regiões: em 2009, em Samoa e Tonga, em 2010 no Chile, em 2011 no Japão e este ano nas Ilhas Salomão.