
Reuters/Stefano Rellandini
Os estudantes mortos no Quénia e as tragédias humanitárias da Síria, Iraque, Líbia e Somália marcaram a missa de Páscoa do papa Francisco, este domingo, no Vaticano. O chefe da Igreja Católica lamenta o que classifica de «fúria jihadista» e volta a pedir paz no mundo.
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O papa Francisco celebrou pela terceira vez a solene missa sob um toldo branco instalado nos degraus em frente à Basílica de São Pedro, poucos dias depois do ataque executado pela Al-Shabab na Universidade de Garissa, no Quénia, que provocou 148 mortos.
O papa Francisco acusa a comunidade internacional de silêncio cúmplice perante o que diz ser a «fúria jihadista».
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Durante a celebração da missa da Páscoa, o papa recordou o ataque à universidade no Quénia e defendeu que é preciso redobrar os esforços para combater o extremismo. O papa pediu ainda a todos os católicos que rezem pelos estudantes mortos no Quénia.
Na praça de São Pedro, no Vaticano, o papa Francisco fez também uma referência aos massacres e aos milhões de refugiados que são obrigados a sair dos países de origem. O papa Francisco pediu, por isso, mais atenção à situação da Síria, Iraque, Líbia e Somália.
Nos últimos meses, o papa Francisco tem falado numa «terceira guerra mundial em pedaços», que se desenvolve por todo o mundo e denuncia agora o que classifica de silêncio cúmplice por parte da comunidade internacional.