À partida para dois dias de reuniões à porta fechada com os cardeais de todo o mundo, o Papa Francisco pediu mais eficiência e transparência na Cúria, a administração central da igreja.
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Francisco acredita que o encontro dos cardeais de Roma vai realizar-se em harmonia tendo em conta a necessidade de melhorar a colaboração e a eficácia de todos os departamentos que constituem a administração da igreja.
As lutas pelo poder e as suspeitas de ligações menos claras no topo da hierarquia católica terão estado na origem da resignação de Bento XVI e no final do ano o Papa Francisco deixou algumas críticas, dirigindo-se aos padres, bispos e cardeais que dirigem a Cúria Romana. O Sumo Pontífice falou de carreirismo, ganância e intriga como fatores que despertaram nestes homens uma espécie de «alzheimer espiritual».
Os cardeais da Cúria são os colaboradores mais próximos do papa e vão estar reunidos à porta fechada durante os próximos dois dias.