
Camião
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Um camião que não quis parar ficou com o pára-brisas partido na sequência de uma acção de protesto das empresas de transporte de mercadorias na zona de Leiria. Em Aveiras, a GNR deu conta do arremesso de um objecto contra um camião.
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Um condutor de um camião não aceitou parar o seu veículo ao início do primeiro dia de protesto das empresas de transporte de mercadorias, provocando um pequeno incidente na zona de Leiria..
Ouvido pela TSF, Hélder Marques, que participou num piquete na EN109 à porta de uma fábrica, explicou que este veículo acabou por ficar com um pára-brisas partido, tendo posteriormente sido encostado.
Hélder Marques adiantou que participou num piquete à porta de uma grande fábrica de pré-esforçados e tijolos e que o objectivo era «fazer uma paralisação aos camiões que vão em direcção à Figueira da Foz, Soporcel, Selvis, Covina e Zona Industrial da Figueira da Foz».
«Estamos aqui uma média de 150 pessoas a bloquear os vários acessos a essas ditas fábricas, onde temos várias viaturas pesadas para das aqui no local, fora da faixa de rodagem, e estamos aqui a aguentar o trânsito, porque isto é uma paralisação para que levemos a nossa para a frente», acrescentou.
Entretanto, a GNR indicou que um homem foi identificado por ter «arremessado um objecto» contra um camião que se recusou a parar em Aveiras, onde se encontravam concentrados camionistas.
Citada pela agência Lusa, fonte do comando geral da GNR explicou que este arremesso ocorreu quando um pesado «não acatou o pedido de paragem» que os camionistas ali parados fizeram.
Até cerca da 1:30 desta segunda-feira, era o único incidente que tinha sido registado pela GNR, estando a acção dos camionistas a decorrer no resto do país sem problemas, sem cortes de estrada nem detenções, afirmou a mesma fonte.
Segundo a GNR, a situação está calma, não havendo camiões estacionados na via, estando a situação a ser acompanhada pelas autoridades em particular em São Bartolomeu de Messines e Aveiras, onde existem «algumas concentrações».
Por outro lado, elementos da GNR ouvidos também pela agência Lusa dizem que ainda não são visíveis protestos em zonas fronteiriças como Valença, Vilar Formoso, Elvas e Vila Real de Santo António, bem como no distrito de Setúbal.