Com o maior prémio de sempre do Euromilhões, que foi de 190 milhões de euros, podia comprar a nova obra de arte mais cara de sempre. Mas pouco restava.
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Um quadro de Pablo Picasso tornou-se, na última noite, a obra de arte mais cara de sempre. A pintura foi vendida esta noite, em Nova Iorque, num leilão da Christie's, por mais de 160 milhões de euros.
Considerado o leilão do século, a venda incluía obras de 35 artistas, desde Claude Monet a Mark Rothko e Andy Wharol, mas a estrela da noite foi mesmo o pintor espanhol.
As ofertas seguiram taco a taco, até aos 120 milhões até que em pouco mais de 10 minutos, o quadro de Pablo Picasso foi arrematado, tornando-se na obra de arte mais cara de sempre.
O quadro "As mulheres de Argel" é uma das obras mais impressionantes do pintor espanhol.
Com mais de uma centena de estudos e 15 variações, o trabalho é uma homenagem a Henri Matisse, um amigo e antigo rival de Picasso, que morreu em 1954, quando o quadro começou a ser pintado.
A última vez que tinha sido leiloado, há 18 anos, o quadro tinha sido vendido por menos de um terço do preço agora conseguido. O recorde da obra de arte mais cara pertencia até esta noite a um tríptico de Francis Bacon, que tinha sido vendido em novembro de 2013, por cerca de 125 milhões de euros.
No leilão da Christie's, foi batido outro recorde. O da escultura mais cara do mundo. Pertence agora ao trabalho de Giacometti, O homem que aponta. Uma escultura de bronze com cerca de um metro e 80 de altura, vendida por 126 milhões de euros.
Ao todo, o leilão da Christie's rendeu mais de 620 milhões de euros. Para hoje, está marcado um outro leilão, em Nova Iorque, desta vez da Sotheby's, com obras de arte contemporânea e dos pós-guerra.