Os polícias e os bombeiros decidiram rejeitar uma proposta de aumento progressivo dos salários e exigem a libertação do líder do movimento grevista.
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Os polícias do Rio de Janeiro aderiram na segunda-feira à noite à greve iniciada nas vésperas do Carnaval pelos polícias de Salvador da Baía para reclamar aumentos salariais.
Depois de mais de cinco horas de reunião, polícias e bombeiros do Rio decidiram rejeitar a proposta de aumento salarial progressivo e exigiram um ordenados mínimo de 3500 reais, mais 700 de benefícios, um total de cerca de 1800 euros.
Estes polícias e bombeiros querem também a libertação do líder do movimento grevista, o bombeiro Daciolo, detido há dois dias após ter sido acusado de ter coordenado os protestos no Rio e na Baía.
Mesmo antes do anúncio desta paralisação por tempo indeterminado, o secretário da Segurança Pública do Rio de Janeiro tinha indicado que cerca de 14 mil soldados do exército são esperados para garantir o patrulhamento da cidade.
O plano de emergência previsto para o Carnaval estima também que 300 homens da força nacional vão reforçar os bombeiros, que têm já um efectivo de 700 homens.