Ouvido pela SIC, o presidente do Conselho de Administração da Universidade Lusófona considera que o que se passou na praia do Meco foi um «acidente» tal como o que aconteceu com um barco desportiva na Costa da Caparica em dezembro.
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O presidente do Conselho de Administração da Universidade Lusófona considera não existirem motivos para ligar as praxes com a morte de seis estudantes na praia do Meco.
Em declarações à SIC, Manuel Damásio desvalorizou os rituais a que se entregaram os estudantes na noite de 15 de dezembro e lembrou o acidente envolveu um barco de pesca desportiva pela mesma altura na Costa da Caparica.
«Não acho nem deixo de achar» que existe uma ligação, acrescentou o presidente da Lusófona, que entende que a situação na praia do Meco é um «acidente» tal como sucedeu com o barco de pesca da Costa da Caparica.
Lamentando que as pessoas estejam a insistir em que as praxes estão ligadas com estas mortes, Manuel Damásio sublinhou que as pessoas «viram» os estudantes na zona do Meco a «fazer brincadeiras» e a «divertir-se».
Manuel Damásio garantiu ainda que as praxes não vão ser proibidas na Lusófona, até porque este estabelecimento de ensino «não é a favor de censuras».
Confrontado com a ideia de que a «liberdade tem um fim quando entra na liberdade de outras pessoas», o presidente da Lusófona replicou que «todos os dias morrem pessoas nas estradas e não vamos proibir alguém de andar na estrada».