Primeiro ministro neozelandês escolhe ir ao críquete em vez de um funeral mas no fim também chorou
«Foi uma decisão difícil porque obviamente eu queria ir aos dois» sublinhou John Key enquanto explicava porque é que optou por ir ver a final do campeonato do mundo de críquete em vez assistir ao funeral do chefe de estado de Singapura.
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De um lado, Lee Kuan Yew num caixão. Do outro, o sonho neozelandês. A nação é obcecada com o críquete e depois de seis vezes a perder nas meias-finais, a Nova Zelândia estava, finalmente e pela primeira vez, perante uma oportunidade para se sagrar campeã do mundo.
Como se isso fosse pouco, a final era contra a arqui-rival Austrália.
John Key, o primeiro-ministro acabou por seguir o coração, mas veio de Melbourne com ele feito em cacos. A Nova-Zelândia chegou à final deste campeonato do mundo sem derrotas, o capitão da equipa afirmou estar «a viver um sonho», mas o último jogo estragou tudo.
A Austrália conquistou hoje pela quinta vez na sua história o Mundial de críquete, ao vencer a Nova Zelândia por sete 'wickets' na final da edição de 2015, disputada em Melbourne.