Ouvido pela TSF, o jornalista Luís Pires adiantou que Renato Seabra terá dito à saída do Hotel Intercontinental, em Nova Iorque, que «Carlos Castro já não desce».
Corpo do artigo
O jornalista Luís Pires confirmou que o modelo Renato Seabra, principal suspeito da morte de Carlos Castro num hotel de Nova Iorque, está a ser ouvido pela unidade de Cuidados Psiquiátricos da Polícia desta cidade norte-americana.
Em declarações à TSF, Luís Pires, amigo pessoal de Carlos Castro, contou que a sua ex-mulher e a filha, que tinham encontro marcado com o colunista social, perceberam que algo não estava bem quando o modelo apareceu na recepção do hotel.
O jornalista adiantou que a sua «ex-mulher e filha deslocaram-se para o Hotel Intercontinental perto das sete da tarde e foram, de repente, confrontados com o Renato Seabra, companheiro do Carlos Castro, que descia apressadamente as escadas».
«Ele foi confrontado pela minha filha que lhe perguntou onde estava o Carlos Castro. Ele disse: 'o Carlos Castro já não desce'. Com esta frase perceberam imediatamente que alguma coisa se estava a passar», acrescentou.
Depois de a ex-mulher e filha de Luís Pires terem dado conta ao hotel que algo se estaria a passar no quarto de Carlos Castro, o gerente do hotel deslocou-se ao apartamento onde o colunista social estava alojado e, de pronto, chamou a polícia.
«Dois minutos depois, havia um batalhão de polícias naquele hotel, que foi inaugurado há quatro dias, no dia em que Carlos Castro entrou ali com o seu companheiro», adiantou Luís Pires, que disse que Renato Seabra terá aparecido depois num hospital da cidade «com os pulsos cortados».
Luís Pires explicou ainda que as autoridades estão a desenvolver «aturadas investigações com muito cuidado porque eles querem perceber se a lesão grave que o Carlos tem na cabeça teria sido causada antes ou depois da mutilação sexual».
«Isso é um dado muito importante para a polícia norte-americana, de acordo com uma fonte que tenho. E quando o Renato abandonou o quarto teve o cuidado de colocar depois de fechar a porta o dístico Não Incomode», acrescentou.