Rui Abrunhosa Gonçalves, especialista em psicologia forense da Universidade do Minho, admite que possa ter havido descuido na avaliação do risco relacionado com as características do triplo homicida de Beja.
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O especialista em psicologia forense Rui Abrunhosa Gonçalves questionando se terão sido tomados todos os cuidados por parte dos serviços prisionais perante o quadro psicológico e de suspeita criminal que envolvia o antigo bancário de Beja, levantou algumas dúvidas.
O psicólogo adianta que pode não ter sido tomada a devida atenção quando foram avaliadas as características psicológicas do triplo homicida de Beja.
O especialista acrescenta que o detido, que foi transferido da cadeia de Beja para o Estabelecimento Prisional de Lisboa por receio de represálias dos outros detidos, poderia ter sido colocado «num quarto especial, em que fossem retirados os atacadores dos sapatos e tudo aquilo que fosse possível de ser letal».