O secretário de Estado da Segurança Social revelou à Lusa que há quatro famílias do concelho de Lagoa que precisam de ser realojadas, um total de 11 pessoas, seis das quais menores.
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«Desde as 15h58 que temos três equipas de quatro pessoas no terreno, constituídas por técnicos do serviço social e psicólogos que prestam apoio direto às populações, em articulação com os serviços sociais das autarquias de Lagoa e de Silves e em articulação com os meios da proteção civil que estão no terreno», disse à Lusa Marco António Costa.
O secretário de Estado revelou ainda que «duas dessas famílias ficaram realojadas em casa de familiares e uma outra unidade familiar de pessoas mais idosas foi acolhida pela Santa Casa da Misericórdia de Estombar», enquanto «uma outra família fica realojada numa casa de função, propriedade da Câmara Municipal de Lagoa».
Marco António Costa disse ainda que tem estado, «desde a ocorrência do sinistro», em articulação com o secretário de Estado da Proteção Civil e com o ministro da Administração Interna para «acompanhar a par e passo toda a situação».
«Até amanhã [sábado], às 10h00, vamos acompanhar a situação com as equipas da proteção civil e com os nossos técnicos, apoiando tudo aquilo que nos seja solicitado pela Proteção Civil, mas quando a situação estiver mais estável e toda a parte de emergência estiver ultrapassada, entraremos numa fase de levantamento técnico e de caracterização social da situação», explicou o secretário de Estado.
Entretanto, o Comandante Distrital de Operações de Socorro de Faro, Abel Gomes, fez um balanço da situação às 20h00, esclarecendo que o mau tempo causou 12 desalojados em Lagoa, num total de três famílias, que já foram entretanto realojadas.
Segundo o balanço, o temporal provocou treze feridos, três deles graves, doze desalojados e 4600 pessoas sem energia elétrica.