A queda de um muro junto à Universidade do Minho, em Braga, matou três estudantes e feriu quatro, informou o 2.º comandante distrital da Proteção Civil. As vítimas mortais ficaram soterradas.
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Estariam só de passagem ou a fazer uma brincadeira no âmbito de uma praxe? É uma dúvida por esclarecer nos contornos do acidente com a queda de um muro que ontem matou três universitários de Braga.
O muro, conta hoje o JN, tinha uma inclinação assinalável há alguns anos. Em março do ano passado, o Jornal de Notícias já dava conta da preocupação de moradores e comerciantes da zona com a sujidade e insegurança do local onde ocorreu o acidente.
O mesmo jornal adianta que permanecem dúvidas sobre a propriedade do muro que ruiu e o seu estado de conservação.
A imprensa desta manhã revela que a zona é habitada sobretudo por estudantes que realizam ali praxes académicas, uma prática que foi proibida nas instalações da universidade do Minho em 2011.
Ontem, ainda segundo os jornais, os três estudantes que morreram, três rapazes entre os 18 e os 21 anos, participavam numa praxe conhecida como guerra de cursos.
Entretanto, no local do acidente, foi circulando uma outra versão - a de que os jovens estariam envolvidos numa brincadeira, trepando ao muro onde estavam embutidas várias caixas de correio. Trata-se de uma informação que a TSF não conseguiu confirmar.
Por seu turno, a PSP de Braga disse à Lusa que está a investigar a hipótese de a morte dos estudantes ter ocorrido após uma disputa amigável entre alunos.
Esta noite, António Cunha, reitor da Universidade do Minho, emitiu um curto comunicado para a Academia, lamententando o sucedido.
António Cunha apresentou ainda as condolências às famílias dos estudantes falecidos e exprimiu solidariedade com todos aqueles que foram afectados pela tragédia.
Os feridos deram entrada no Hospital de São Marcos, em Braga, mas nenhum deles inspira cuidados de maior.