A Quercus está, desde março, a avaliar a situação nas áreas protegidas do país. Começou com a paisagem protegida da Serra do Açor e termina este mês no Parque Natural da Ria Formosa.
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Os efeitos da crise económica nas áreas protegidas, são segundo a Quercus, evidentes. O dirigente da Associação ambientalista Paulo Lucas diz que a «proteção da biodiversidade como política autónoma do Ministério do Ambiente sempre teve poucos recursos alocados. Esses recursos continuaram a diminuír ao longo dos anos e, por isso, temos um património nas áreas protegidas que continua a degradar-se a um ritmo acelerado».
As áreas protegidas do litoral são, segundo a Quercus, as mais ameaçadas. A pressão turística é nessas zonas muito forte. Paulo Lucas lembra que no litoral «temos problemas relacionados com a pressão urbanística e turística que pressionam muito essa faixa».
No interior os principais problemas são «a invasão de espécies exóticas, os fogos florestais, o abandono da agricultura e da floresta».
Entre os melhores exemplos, a Quercus aponta a Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de santo António e a Paisagem Protegida da Serra do Açor.