Nas reações interncionais à notícia de que Bento XVI vai resignar, as palavras mais utilizadas são «coragem» e «respeito».
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Em Itália, o presidente Giorgio Napolitano diz que a decisão de resignar de Bento XVI é de «grande coragem» e o primeiro-ministro italiano Mario Monti afirma estar «comovido» com a notícia.
Para o primeiro-ministro britânico Bento XVI «irá fazer falta como líder espiritual a milhões de pessoas».
Dirigindo os seus «melhores votos» ao pontífice, David Cameron sublinhou que Bento XVI «trabalhou incansavelmente para fortalecer as relações do Reino Unido com a Santa Sé».
Por sua vez, a chanceler alemã, Angela Merkel, exprimiu hoje «o maior respeito» pela decisão do papa Bento XVI (de origem alemã) de resignar a partir de 28 de fevereiro devido à sua idade avançada.
«Se o papa, após uma profunda reflexão, chegou à conclusão de que as suas forças não são suficientes para exercer a função, isso merece-me o maior respeito», afirmou Merkel em declarações a jornalistas.
O presidente francês, François Hollande, expressou a mesma ideia de respeito.
«Não me compete a mim fazer comentários sobre esta decisão que pertence à Igreja. Não tenho que dizer se está bem. É uma decisão que reflete uma vontade que tem de ser respeitada», disse Hollande, em Pierrefitte-sur-Seine, nos arredores de Paris.
O papa Bento XVI, 85 anos, anunciou hoje durante um consistório no Vaticano a sua resignação, a partir dia 28 de fevereiro, devido «à idade avançada».
Um novo papa vai ser escolhido até à Páscoa, a 31 de março, indicou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.