Como é o quotidiano das mulheres na prisão? Lá elas são mães, vaidosas, apaixonadas, mas também segregadas. Lutam por direitos fundamentais, lêem e escrevem cartas. É um universo pouco conhecido pelo público em geral e muitas vezes estereotipado. A TSF passou mais de um ano a ouvir histórias do cárcere no feminino. Do Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo a Tires, desfiamos desabafos, mas também o despertar de novas vidas e motivações até à aurora da liberdade.
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O ano passado 15 reclusas do Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo pisaram a Assembleia da República, numa excepção inédita em Portugal, para representar "Inesquecível Emília", uma peça de teatro inspirada na vida delas.
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A TSF passou mais de um ano a ouvir histórias do cárcere no feminino.
Um universo que o discurso académico reafirma ser pouco estudado, debatido, contribuindo para a segregação e marginalização sociais das mulheres. Na prisão elas são portuguesas e estrangeiras, são mães, cuidam dos filhos, trabalham, lêem e escrevem, sobretudo, cartas.
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Fomos perceber como é viver duas vidas, a de dentro, e a dos laços emocionais, sem liberdade. Acompanhamos o trajeto de uma ex-reclusa, entramos no Estabelecimento Prisional de Tires, a primeira prisão feminina em Portugal, desfiamos desabafos, geremias, mas também o despertar de novas vidas e motivações até à aurora da liberdade.
Uma reportagem para ouvir na íntegra depois do noticiário das 19h00.