O australiano que coordena as operações para encontrar o avião da Malaysia desaparecido no dia 8 de março diz que o resgate será «o mais difícil» entre todos os que já se fizeram.
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Para o marechal-chefe da Força Aérea australiana Angus Houston, as operações de busca do avião devem durar semanas.
Houston deu uma conferência de imprensa nesta terça-feira e revelou que a tarefa será «muito complexa», já que continuam a faltar informações seguras sobre o que aconteceu ao avião.
«Não será algo que se resolva em duas semanas, por exemplo», afirmou.
Os esforços estão concentrados numa área a sul do Oceano Índico, onde se encontram dez aviões militares e nove navios.
Um deles é o P-8 Poseidon da marinha dos EUA, considerado um super-avião e, no relato da Reuters, «o mais capaz de desvendar o mais intrigante mistério da aviação moderna».
Dois Poseidons participam da operação. Avaliados em cerca de 175 milhões de dólares cada um, este avião está equipado com câmeras, sensores de radar e infravermelhos, com a finalidade primordial de detetar submarinos inimigos submersos.