
Lavadouro de Carnide
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Diz a sabedoria popular que não se lava roupa suja em público, mas este é um dito que não se cumpre no lavadouro de Carnide, seja pelas moradoras do bairro lisboeta, seja pelo grupo do Teatro do Silêncio.
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Numa manhã de julho estavam três Marias neste espaço. Duas de sabão na mão para lavar «peças grandes, que não dão jeito na máquina» e uma para contar como 'lava roupa' quando faz teatro.
Numa pausa da lavagem das cortinas brancas da casa que habita ali ao lado, Maria Alves Cardoso faz as suas visitas raras ao lavadouro, quase sempre no verão, e para lavar carpetes e edredons. «Uma coisa muito boa» é como resume o espaço.