A longa-metragem «San zi mei», do realizador chinês Wang Bing, conquistou o Grande Prémio da competição internacional da 10ª edição do Doclisboa. O filme já foi premiado este ano no Festival de Veneza.
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O anúnicio doi feito pela organização do DocLisboa - Festival Internacional de Cinema, que começou a 18 de outubro e encerra este domingo.
«San zi mei» (Três Irmãs), de Wang Bing, sobre a vida de três crianças numa pequena aldeia de uma região montanhosa em Yunnan, na China, foi distinguido com o Grande Prémio Cidade de Lisboa para a melhor longa-metragem da competição internacional, no valor de 8.000 euros.
O filme, coprodução da França e Hong Kong, premiada este ano no Festival de Veneza, na secção Horizontes, vai ser exibido este domingo, às 21:30, no grande auditório da Culturgest, em Lisboa.
Ainda na competição internacional, o Prémio Especial do júri foi atribuído a «The Anabasis of May and Fusako Shigenobu, Masao Adachi and 27 Years without Images», de Eric Baudelaire, e uma menção especial foi atribuída a «Sofia's Last Ambulance», de Ilian Metev.
O Prémio Siemens para melhor curta-metragem da competição internacional, no valor de 2.500 euros, foi para «Dusty Night», de Ali Hazara, e o júri também atribuiu uma menção especial a «Relocation», de Pieter Geenen.
O Prémio Revelação - Fast Forward, para a melhor primeira obra transversal à competição internacional, investigações e riscos, no valor de 3.000 euros, foi para o filme «Espoir Voyage», de Michel K. Zongo.
O Prémio Universidades - da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa para melhor longa-metragem da competição internacional, no valor de 1.500 euros, foi para «Babylon», de Youssef Chebbi, Ismaël, e Ala Eddine Slim.
«Un Mito Antropologico Televisivo», de Alessandro Gagliardo, Maria Helene Bertino, e Dario Castelli recebeu o Prémio RTP2 para melhor documentário de investigação, no valor de 4.000 euros e que inclui a compra dos direitos televisivos para Portugal.
Na competição nacional, o Prémio Liscont para melhor longa-metragem portuguesa, no valor de 5.000 euros, foi para «Terra de Ninguém», de Salomé Lamas, e «Amanhecer a andar», de Sílvia Firmino, recebeu uma menção especial.
O Prémio Jameson para melhor primeira obra - primeira ou segunda longa-metragem - no valor de 1.750 euros, foi também para «Terra de Ninguém», Salomé Lamas, que conquistou ainda os prémios: Escolas/Restart para melhor longa-metragem portuguesa e o Prémio do Público - Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias para melhor longa-metragem portuguesa.
«Aux Bains de la Reine», de Maya Kosa e Sérgio da Costa recebeu o Prémio Canon para melhor curta-metragem portuguesa, no valor de 2.500 euros, e «A Nossa Casa», João Rodrigues, recebeu também uma menção especial.
O Prémio para a melhor longa-metragem dos Países de Língua Portuguesa, no valor de 1.500 euros, foi atribuído a «Cativeiro», de André Gil Mata.