Vai acontecer entre julho e o início de agosto. A Bienal de Arte de Gaia promete dar destaque à cidade que tem vista para o Porto. Nesta primeira edição, são homenageados o escultor José Rodrigues e o pintor Jaime Isidoro. A apresentação foi feita... com limões.
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Se a vida te dá limões, faz limonada... ou então faz a apresentação da 1ª Bienal de Arte de Gaia. Foi o que fez o diretor da Bienal de Arte de Gaia. Agostinho Santos escolheu oferecer limões (amarelos, tal como o logótipo da Bienal) durante a apresentação da iniciativa, porque entende que tem semelhanças com a arte: «é ácido mas faz bem».
«Sabemos que a arte não enche a barriga, mas enche o espírito, enche a alma e faz bem à saúde», sublinhava, lembrando que Gaia «é cidade de artistas», como os escultores Teixeira Lopes e Soares dos Reis.
E é também, diz Pedro Abrunhosa, padrinho da Bienal, a cidade que pode ganhar destaque internacional como cidade de cultura. «Gaia poderá estar no mapa, como está Bruges ou Antuérpia ou Bilbao, que não são a capital, mas que são conhecidas pela sua imensa atividade cultural», atira.
Para além disso, diz Abrunhosa, Gaia ainda tem outro atributo: «a melhor vista do Mundo». A vista sobre o Douro e o Porto a servir de postal de convite para a Bienal que arranca em julho e que é organizada pelos Artistas de Gaia, que este ano comemoram 30 anos.