Em nome da ciência, durante um ano, uma equipa de seis pessoas vai estar isolada numa estrutura criada para simular a vida em Marte. O isolamento começa na próxima sexta-feira e a ideia é avaliar o comportamento e os aspectos psicológicos e de relacionamento da tripulação.
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O projeto arrancou em 2013 e já teve 3 missões mas mais curtas. Agora vão ser 365 dias para pôr à prova 6 pessoas como se estivessem em solo marciano. Sem privacidade, sem ar fresco, sem comida fresca é o desafio que estes quatro americanos, um alemão e um francês terão de enfrentar.
Entre a equipa da NASA escolhida para esta missão há um astrobiólogo, um físico, um piloto, arquitecto, jornalista e um especialista em solos. Vão viver numa estrutura metálica com a forma de abóbada com 11 metros de diâmetro e 6 metros de altura, instalada no Hawai, próximo de um vulcão inactivo.
Os voluntários poderão sai desta nova casa, em algumas ocasiões, mas sempre com um fato espacial vestido. A alimentação será feita à base de enlatados.
Um investigador da NASA explica que mais do que uma missão para explorar os aspectos técnicos e científicos de uma incursão a Marte, a experiência visa explorar os eventuais problemas interpessoais que podem resultar de uma vivência nestas condições que, não sendo porventura extremas, são seguramente invulgares.