Apesar de não poder receber o prémio em Veneza, o arquiteto mostrou-se muito satisfeito com este galardão de carreira e com a justificação apresentada pela Bienal para o prémio.
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O arquiteto Siza Vieira considerou que o Leão de Ouro que lhe foi atribuído pela Bienal de Veneza e que distingue a sua carreira é uma motivação para continuar a trabalhar.
Siza Vieira, que não estará em Veneza por estar ainda a recuperar das lesões provocadas por uma queda, disse ainda estar «muito sensibilizado» com este galardão.
«Este é um prémio de carreira portanto satisfaz mais» do que outro prémio que tinha recebido deste Bienal e que se referia ao Museu Iberê Camargo, em Porto Alegre.
Em declarações à TSF, o arquiteto de 79 anos considerou ainda «muito simpática» a apreciação feita pela Bienal, que diz que «é difícil imaginar um arquiteto contemporâneo que tenha tido uma presença tão consistente dentro da profissão».
«Quero crer que o 'consistente' se refere aos anos em que passam modas e certas tendências e eu fui pouco dependente disso. Julgo que será essa a ideia», concluiu.