Software do Magalhães terá levado a Microsoft a deixar a Venezuela
A imprensa venezuelana indica que o software do computador Magalhães é uma das razões para a Microsoft admitir abandonar o país.
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O Canaima (o computador Magalhães na Venezuela) tem mais diferenças para além do nome por terras venezuelas. O governo de Hugo Chavez achou por bem instalar como sistema operativo o software livre Linux e rejeitar a instalação de raiz do Microsoft Windows.
De resto, nos organismos públicos venezuelanos, o software comercial é proibido por lei e só a banca e os petróleos estão sujeitos a um regime de excepção.
O problema é que esta será apenas uma das razões que leva a Microsoft a ponderar o abandono da representação comercial no país.
O semanário "As verdades de Miguel" noticia esta sexta-feira que a empresa de Bill Gates tem tido muita dificuldade em falar com quer quer que seja no governo de Hugo Chavez.
Desde 2002 que os lucros obtidos na Venezuela por multinacionais não podem ser retirados do país, o que significa que a empresa tem neste momento cerca de 26,5 milhões de euros depositados em bancos venezuelanos que não consegue usar fora do país.
O jornal refere que são três os mercados latinos fulcrais para o crescimento da empresa, designadamente Venezuela, Brasil e México.