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O Novo Grupo-Teatro Aberto anunciou hoje que vai «recorrer, por todos os meios legais», para contestar a decisão da Direção-Geral das Artes.
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O Teatro Aberto promete resistir enquanto for possível mas o fecho de portas continua em cena.
Ao final da tarde, várias personalidades da cultura participaram numa sessão sobre o futuro da companhia.
Ouvido pla TSF, João Lourenço, encenador e um dos fundadores da companhia, adiantou que o grupo vai recorrer aos meios legais disponíveis para contestar o corte de apoios da Direção-Geral das Artes (DGArtes).
O grupo de teatro, fundado há 30 anos, diz que vai procurar parceiros para conseguir algum financiamento. João Lourenço diz que o grupo vai estrear uma peça no próximo mês mas depois não sabe o que vai acontecer.
Para o encenador, há uma estratégia do Governo para acabar com companhias estáveis como o Teatro Aberto.
Várias personalidades, como o pintor Júlio Pomar, o encenador Luís Miguel Cintra, o ator Ruy de Carvalho ou os ex-ministros Manuel Maria Carrilho e Laborinho Lúcio, participaram na sessão ao final da tarde, para manifestar apoio ao Teatro Aberto.
O Novo Grupo - Teatro Aberto foi fundado em 1982, remontando as suas origens ao Grupo 4, criado no início da década de 1970.