Os Roomba são máquinas pioneiras. Capazes de varrer e aspirar de forma autónoma, estes foram os primeiros robots a serem postos à venda a pensar nas casas do século XXI. A TSF testou um destes empregados de limpeza cibernéticos.
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Os Roomba são pioneiros no campeonato dos aspiradores robotizados. Máquinas engenhosas para as quais muitos olharão e vão pensar que não conseguem chegar aos cantos e o pó fica todo acumulado nessas zonas. Não é assim.
São máquinas tão simples de usar que nem vêm com manual. Quem compra um Roomba não quer ter grandes trabalhos e por isso toda a utilização está pensada para não complicar. Para pôr um destes robôs a aspirar basta carregar no botão CLEAN e é impressionante a quantidade de pó que ele é capaz de apanhar.
Algo que os donos de um Roomba vão ter de fazer com regularidade é limpar as escovas do robô-aspirador. Com a operação o depósito enche-se de sujidade, mas também estas vassourinhas vão sofrer com tanta limpeza. É obrigatório ter atenção a isso.
Comigo aqui em casa vive um cão. Um labrador dorminhoco que obriga a uma vassourada diária por causa dos pêlos que larga. Com o Roomba essa rotina acabou. Chego a casa e não vejo pêlos. É uma bênção. Também tenho escadas. O robô tem um sistema que as deteta e não resvala por elas abaixo. É outra bênção.
É quando se clica no CLEAN que a magia começa. Nos primeiros momentos o robô parece mais interessado em conhecer o terreno por onde se move, mas desde logo dedica-se às limpezas. Convém facilitar o trabalho ao autómato. Por exemplo, para garantir que o robô aspira por baixo das mesas é boa ideia tirar as cadeiras. Já os tapetes e pequenos obstáculos não são problema.
Como qualquer aspirador faz algum barulho. No entanto confesso que às vezes até me sabe bem ouvi-lo, a trabalhar, no quarto ao lado, a embater num móvel e a aspirar na minha vez.
Claro que o preço não é para todos. A Cleverhouse, o importador nacional destes robôs, tem alguns modelos disponíveis, mas o mais barato fica por 400 euros. Quatrocentos euros é dinheiro. Na verdade é bastante mais caro do que uma vassoura ou um aspirador. No entanto, convém ter em conta que um aspirador comum não é um robô. Um aspirador comum não trabalha de forma autónoma. Um equipamento desses até pode ser mais barato, mas não aspira a casa enquanto o dono está no emprego.
E sabe tão bem chegar a casa já com tudo aspirado.
Nota: Este texto é uma adaptação de uma análise mais aprofundada que encontra no blogue Mundo Digital da TSF. Está aqui.