Cumprem-se hoje 103 anos sobre o naufrágio do Titanic. Aquele que foi considerado o navio "inafundável" chocou contra um "iceberg" na noite de 14 de abril de 1912 e desapareceu nas águas, já na madrugada do dia 15. Das 2207 pessoas que seguiam a bordo da luxuosa embarcação apenas 706 sobreviveram.
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O Titanic era, à época, o maior navio já construído. Media 270 metros de comprimento por 28 de largura e tinha oito fileiras de convés. Pesava cerca de 50 mil toneladas. Era movido a vapor, gerado pela combustão de carvão em 159 fornalhas. Possuía ainda 90 caldeiras e quatro motores. A sua construção ficou a cargo dos estaleiros Harland e Wolff, de Belfast, e entregue à White Star Line a 2 de abril de 1912.
A viagem inaugural estava marcada para 10 de abril. Nesse dia, a luxuosa embarcação partiu de Southampton, em Inglaterra, rumo a Nova Iorque. Quatro dias depois, perto da ilha de Terra Nova, no Canadá, e apesar das mensagens de aviso sobre a existência de gelo, o Titanic não consegue evitar chocar contra um "iceberg".
Na noite de 14 de abril o navio é "rasgado" a estibordo por um bloco de gelo. No dia 15, desaparece.
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Os poucos botes salva-vidas existentes no Titanic não foram suficientes para salvar toda a gente. Das 2207 pessoas a bordo apenas 706 sobreviveram tendo sido resgatados pelo navio Carpathia.
Os destroços do Titanic foram encontrados em setembro de 1985 pela expedição franco-americana chefiada por Robert Ballard, a 3797 metros de profundidade.
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Durante parte do naufrágio, a banda do Titanic continuava a tocar. De acordo com o relato dos passageiros, o maestro Wallace Henry Hartley tocou "Mais perto de ti, Senhor".
Do inquérito realizado, em 1912, pela Câmara do Comércio da Inglaterra saíram várias recomendações relativamente à construção de navios transatlânticos, nomeadamente a existência de mais compartimentos à prova de água e botes salva-vidas para todos a bordo.