As quase 30 famílias afetadas pelo tornado no concelho de Lagoa continuam à espera dos prometidos apoios do Estado. Os estragos nos espaços públicos foram entretanto reparados.
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Três meses depois do tornado que atingiu o Algarve, as quase 30 famílias afetadas no concelho de Lagoa continuam à espera dos apoios prometidos. Os processos foram validados pelas autarquias e enviados para a Segurança Social no final de dezembro.
Metade dos afetados espera pelo dinheiro para fazer obras ou comprar eletrodomésticos.
O vice-presidente da câmara de Lagoa, Rui Correia, não fala em atrasos, mas admite que ainda ninguém recebeu qualquer verba. Rui Correia sublinha, no entanto, que estamos perante os prazos habituais que se praticam nestes casos.
A câmara de Lagoa garante que quem visitar hoje o concelho não vai notar que passou por ali um tornado há três meses.
Também em Silves, os efeitos do mau tempo quase não são visíveis. O vice-presidente da câmara, Jorge Silva, explica que por ali as piscinas municipais ainda estão fechadas mas mesmo sem o dinheiro do Estado a maioria das 23 famílias já recuperou as casas tal como as empresas.
Em Silves, não foi possível saber se as 23 famílias que pediram apoios à Segurança Social já receberam ou não o dinheiro.