Em Pinhel, no extremo Norte da Beira, já quase a olhar o Douro recuperam-se tradições de outro tempo para cativar turistas. O Municipio está apostado em recuperar hábitos antigos e com eles cativar visitantes e animar a economia local.
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A ideia é mostrar as velhas tradições e com elas cativar visitantes e turistas capazes de animar a economia local. Aos 60 anos José Santos aprova a ideia que já lhe «permite cultivar centeio, hábito que se foi perdendo e hoje recuperado para alimentar os suínos», que haverão de animar a matança do porco e preencher a mesa dos viandantes.
Benvinda Coelho tem 61 anos e recuperou os velhos fornos de Pinhel onde agora faz pão e proporciona aos turistas "uma visita guiada para melhor ficar a conhecer a vida de lavrador, do cultivo de centeio à moagem do cereal".
O presidente da Câmara diz que «o passado pode ajudar a perpsectivar o futuro». Rui Ventura quer agora que «as tradições sirvam para cativar turistas e com isso animar a economia local, proporcionando mais emprego e mais rendimento» aos residentes das 25 aldeias do concelho.
O ciclo do pão, a matança do porco ou o fabrico do queijo são algumas das tradições que ainda subsistem em Pinhel e que agora o concelho quer aproveitar para se afirmar no turismo.
Em Fevereiro o Municipio de Pinhel promove mais uma feira das tradições mas na cidade falcão já é possível acompanhar os hábitos de lavradores que se foram perdendo e que hoje estão a ser recuperados como chamariz para os turistas, sobretudo espanhóis que há muito procuram o concelho descrito por José Saramago no livro Viagem do Elefante.