Depois das promessas de amor a três está garantida também uma batalha judicial por parte de quem não aceita aquilo que um tribunal decretou como união legal poli-afectiva. Na foto da cerimónia aparecem três em vez de dois.
Este caso inédito aconteceu na cidade de Tupã, no interior de São Paulo. Os três, um homem e duas mulheres que já viviam juntos há três anos, foram a um cartório, pediram para regularizar a situação para tentarem conquistar os mesmos direitos de uma união de facto e conseguiram.
Uma advogada e Conservadora do Notário oficializou a relação. Cláudia Domingues, que tem uma tese de doutoramento sobre o tema a união poli-afectiva, diz que o modelo de casamentos descrito na lei é de duas pessoas mas assegura que em lado nenhum se diz que é crime constituir família com mais de duas pessoas.
O tema está a gerar polémica. O Instituto Brasileiro do Direito da Família vai pedir a inconstitucionalidade da decisão e há também movimentos religiosos que querem que a decisão seja anulada por temerem que a "moda pegue".