Um em cada quatro portugueses vivia, em 2010, em risco de pobreza ou exclusão social, um número ligeiramente superior à média europeia, segundo dados divulgados hoje pelo Eurostat.
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Estas pessoas encontravam-se em, pelo menos, numa das seguintes três condições: em risco de pobreza, em situação de privação material grave ou a viverem em domicílios com intensidade de trabalho muito baixa.
O dados do Eurostat referem que as crianças apresentam maior risco de pobreza e exclusão social do que o resto da população.
Na UE27, em 2010, 27% das crianças com menos de 18 anos foram afetadas, pelo menos, por uma das três formas de pobreza ou exclusão social, contra 23% da população em idade ativa (18-64 anos) e 20% dos idosos (65 ou mais anos).
As crianças foram as mais afetadas em 20 estados-membros, enquanto que os idosos eram os mais atingidos na Bulgária, Eslovénia, Finlândia e Suécia. Na Dinamarca, foi a população em idade ativa a mais afetada.
Em 2010, 115 milhões de pessoas (23,4% da população) viviam em risco de pobreza ou exclusão social, sendo as percentagens mais elevadas registadas na Bulgária (42%), Roménia (41%), Letónia (38%), Lituânia (33%) e Hungria (30%) e as mais baixas na República Checa (14%), Suécia e Holanda (ambos 15%), Áustria, Finlândia e Luxemburgo (todos 17%).