O animal nasceu em laboratório, na Universidade de Haifa, em Israel. Os investigadores admitem que a poluição pode estar na origem da deformação.
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Leon Blaustein, investigador nesse laboratório, disse ao site Live Science, que a hipótese é meramente especulativa, mas não pode ser posta de parte.
Identificar a causa de uma deformação como esta é difícil. No entanto, sublinha o cientista, os anfíbios são sensíveis às mudanças no meio ambiente e à poluição. Ora, o local onde a mãe desta salamandra foi recolhida está muito poluída. Leon Blaustein ressalva que, mesmo assim, apenas com base num único caso, seria totalmente incorreto sugerir uma relação de causa/efeito.
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O cientista esclarece que as duas cabeças do animal se mexem, mas que apenas se alimenta do "prato" favorito de uma salamandra bebé, ou seja, larvas de insetos.
As duas cabeças foram entretanto batizadas. Uma é Arne, a outra Sebastian. São os nomes próprios de dois investigadores alemães que colaboram com o laboratório israelita e que, dessa forma, Blaustein decidiu homenagear.