
Utoya, um ano depois ainda há sangue na memória dos noruegueses
Reuters
Em mais de 80 cidades e vilas de toda a Noruega realizam-se missas, concertos e cerimónias solenes para assinalar os atentados de Oslo e Utoya, perpetrados por Breivik há um ano.
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Na Catedral de Oslo e na praça em frente à sede governo norueguês, bombardeada a 22 de julho de 2011, väo também realizar-se cerimónias especiais, com a participação de inúmeras individualidades.
Ao largo da Ilha de Utoya vão ser depostas flores na água para lembrar os jovens mortos na Iiha. Ao fim do dia, esperam-se mais de 100 mil pessoas na capital Oslo para um concerto gratuito ao ar livre com Bruce Springsteen e muitos artistas noruegueses.
Um ano depois dos atentados que chocaram a Noruega, muitos perguntam o que mudou no país.
Para os noruegueses é hoje mais fácil defender a tolerância e o multiculturalismo, mas é mais difícil criticar a política de refugiados, e os falhanços do integrão da comunidade estrangeira.
Com Anders Breivik a aguardar a sentença para daqui a um mês, muitos noruegueses interrogam-se se alguma vez o sistema judicial ponderaria dar-lhe a chance de escapar à cadeia por loucura, caso Breivik fosse considerado um terrorista fundamentalista islâmico em vez de um norueguês louro e de olhos azuis.