A PSP indicou que uma das vítimas do homicídio desta segunda-feira em Queluz queixou-se há um ano de ameaças de morte e confirmou que as ameaças duravam há dois anos.
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Uma das vítimas do triplo homicídio desta segunda-feira em Queluz já tinha sido ameaçada de morte pelo suspeito deste crime, afirmou fonte da PSP à agência Lusa.
Esta fonte adiantou que uma das pessoas que morreu carbonizada esta segunda-feira no interior de um elevador de um prédio de Queluz fez uma chamada há cerca de um ano onde disse que «andava a ser ameaçada de morte pelo suspeito».
«Nesse dia, a polícia foi à zona, conseguiu encontrar o suspeito, revistou o carro, o suspeito autorizou também uma busca à casa e não foi encontrada arma nenhuma», acrescentou esta fonte.
A fonte explicou ainda que as ameaças a esta senhora começaram há dois anos e que a vítima contratou um segurança privado, que também morreu esta segunda-feira, e «que a acompanhava sempre há cerca de um ano».
Na base do crime desta segunda-feira, estarão quezílias sobre heranças e partilhas relacionadas com duas clínicas, propriedade da família.
Marco Mendes, que trabalha há vários anos numa destas clínicas, indicou aos jornalistas que o suspeito deste crime trabalhou até há quase dois anos num destes estabelecimentos.
O suspeito, que era familiar de duas das vítimas deste crime, era um dos sócios destas clínicas e trabalhava na receção da Fisiqueluz, uma das clínicas propriedade desta família, adiantou Marco Mendes.