Saúde

Medidas contra o tabaco devem ser "prioridade de qualquer política de saúde"

GS_TABACO_COLOMBO_01 LISBOA - 02 JANEIRO 2008 : Pessoas a porta do C.C. Colombo fotografadas no dia 02-01-08 a respeitar a nova lei do tabaco que impede de fumar em recintos fechados. (PHOTO BY : GERARDO SANTOS) 736V8128.JPG 24 HORAS

Parlamento debate faz esta quarta-feira um balanço sobre a nova lei do tabaco, que entrou em vigor há um ano.

Um ano depois da entrada em vigor da nova lei do tabaco, ainda não se conhecem os resultados das restrições introduzidas.

Continuam a existir cerca de dois milhões de fumadores em Portugal, lembra a vice-presidente da Comissão de Saúde, Maria Antónia Almeida Santos, em declarações à TSF.

A deputada socialista participou na elaboração da nova lei do tabaco e defende que "a prioridade de qualquer política de saúde pública deve ser a cessão tabágica".

No início de 2018, aos locais onde não é permitido fumar juntaram-se parques infantis, infantários, creches e outros estabelecimentos de assistência infantil, lares de infância e juventude, centros de ocupação de tempos livres, colónias e campos de férias ou outros locais destinados a menores de 18 anos.

A nova legislação passou também a equiparar os cigarros eletrónicos e de tabaco aquecido aos cigarros tradicionais, pelo que o seu uso passou a ser proibido em espaços públicos fechados.

Maria Antónia Almeida Santos participa esta quarta-feira num debate no Parlamento a propósito da nova lei do tabaco, também com participação da Diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, e do subdiretor-geral do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, Manuel Cardoso.

Carolina Rico