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Coronavírus: adiado festival de Documentário de Salónica na Grécia

Matteo Bazzi/EPA

Na Grécia já foram confirmados sete casos de contaminação por coronavírus.

A 22.ª edição do Festival de Documentário de Salónica, na Grécia, que deveria começar na quinta-feira, foi adiada, numa tentativa de prevenir a propagação do surto de Covid-19, anunciou esta segunda-feira a organização da iniciativa.

O adiamento, segundo a organização num comunicado citado pela Agência France-Presse, foi decidido em coordenação com o Ministério da Cultura grego, depois "do mais recente anúncio da Organização Mundial de Saúde (OMS), que elevou a sua estimativa sobre a disseminação do coronavírus".

"A segurança do pessoal, do público e dos convidados do festival, bem como dos habitantes da cidade, são a nossa maior prioridade", refere a organização.

Os organizadores do festival estão "a considerar a sua realização no final de maio ou início de junho".

Na Grécia já foram confirmados sete casos de contaminação devido à epidemia de Covid-19 provocada por um novo coronavírus, tendo a primeira confirmação, feita na quarta-feira, sido em Salónica.

A 22.ª edição do Festival de Documentário de Salónica deveria decorrer entre quinta-feira e dia 15 de março.

Também devido aos riscos associados ao surto de Covid-19, foi adiada a Feira do Livro Infantil de Bolonha, que reúne anualmente milhares de editores e autores de todo o mundo naquela cidade italiana, e foi cancelado o Salão do Livro de Paris, que deveria realizar-se entre 20 e 23 de março, na capital francesa.

A 57.ª edição Feira do Livro Infantil de Bolonha, considerada a mais relevante dedicada à literatura e ilustração para os mais novos, estava marcada de 30 de março a 2 de abril, mas foi reagendada para de 4 a 7 de maio.

Além disso, o museu do Louvre, em Paris, permanecia encerrado após os seus funcionários, preocupados com a epidemia do Covid-19, terem votado pelo direito de retirada do trabalho, direito que já tinham exercido no domingo.

O direito de retirada do trabalho pode ser exercido, segundo o Código do Trabalho francês, quando um trabalhador considera que a sua situação apresenta "um perigo grave e iminente para a sua vida ou saúde".

No ano passado, o Louvre, o museu mais visitado do mundo, recebeu 9,6 milhões de visitantes.

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