Wajngarten deverá cumprir todas as recomendações médicas, em quarentena domiciliar, e só regressará ao trabalho quando não houver risco de transmissão da doença.
Seria apenas mais um dos 74 casos confirmados de infetados com o coronavírus no Brasil, não fosse Fábio Wajngarten, secretário especial de comunicação de Jair Bolsonaro, ter registado os sintomas da doença em recente viagem aos Estados Unidos.
Uma viagem onde, além de ter estado sempre lado a lado com o Presidente do Brasil, também se reuniu com Donald Trump. Foi inclusivamente partilhada nas redes sociais de Wajngarten uma foto dele junto ao Presidente dos Estados Unidos.
Com a notícia do resultado positivo para coronavírus do seu secretário de comunicação, que já está em casa a obedecer ao protocolo de quarentena, Bolsonaro foi colocado imediatamente em observação. Não só ele, como toda a comitiva repleta de autoridades que viajou pelos Estados Unidos, sobretudo pela Florida.
Eduardo Bolsonaro, deputado federal que viajou com o pai, incluído. Aliás, todos os cinco filhos de Bolsonaro e a primeira-dama do Brasil, Michelle, vão fazer testes em breve.
O Brasil não é dos mais países mais afetados - tendo em conta a sua enorme população de mais de 200 milhões de habitantes, é até pouco afetado - mas começou a precaver-se nas últimas horas.
O Governo federal e os governos estaduais estudam a possibilidade de fechar escolas.
E até uma manifestação favorável a Bolsonaro e convocada pelo próprio para domingo está em risco - uma deputada bolsonarista já pediu, pelo menos, para que quem tenha sintomas de gripe fique em casa.